Diane von Fürstenberg, (Bruxelas, 31/12/ 1946) é uma designer de moda, nascida na Bélgica, e radicada nos Estados Unidos, cuja griffe DVF é sinônimo de feminilidade, luxo e glamour.
Sua vida daria um bom roteiro! Fruto da união de um casal de religião judaica,
Leon Halfin, romeno, e Liliane Nahmias, grega, que havia se radicado na Belgica, após sobreviver e ser libertada do campo de concentração de
Auchwitz exatos dezoito meses antes da estilista
nascer.
Diane
atribui seu sucesso a influência da mãe que a criou para enfrentar a vida, com
doses generosas de confiança e auto estima. Seu lema era “o medo não é uma boa
opção”**.Além dessas sábias palavras, a vida da estilista também foi
regida por uma boa estrela...
Em 1969 havia se casado com o príncipe Egon von Fürstenberg, que conhecera na Universidade. O marido era herdeiro do título
de nobreza alemã da Casa de Furstenberg e a sogra uma das herdeiras da
Fiat. Bem jovem, tornou-se conhecida nas altas rodas da sociedade internacional,
como Sua Alteza Sereníssima Princesa Diana Von Fürstenberg.
Em 1974, depois do sucesso dos seus
modelos, fixou-se em Nova York, onde encontrou a poderosa editora da revista
Vogue, Diana Vreeland, que qualificou seus modelos de
designs “completamente acachapantes”*. Na sequência foi convidada a desfilar seus
modelos na New York Fashion Week. Sua marca se torna-se, então, internacionalmente conhecida.
Como bandeira da coleção, seu “Wrap Dress”
( vestido transpassado, em jersey de seda) e um ícone da marca, modelo criado
em 1972, ao qual atribuem a
vantagem, além da beleza, de fazer as mulheres parecerem mais magras.
Para expandir
mais seu negócio lança uma linha de cosméticos, e um perfume, Tatiana, nome de
sua filha.
Em 1976, seu sucesso era tal, que foi
capa da revista Newsweek, a despeito de Gerald Ford ter sido recém-eleito
Presidente dos Estados Unidos, e ser a primeira opção. A matéria a considerava:
“a marca mais vendável desde Chanel”.
Segundo declarações de Diane: “peças de jersey se amoldam ao corpo, são sexy, e, se estampadas, fazem as mulheres se sentirem muito lindas. O Wrap Dress se tornou um modelo tão popular, que logo me senti pressionada pelas lojas e confecções a sempre fazer mais do mesmo. Havia sempre um homem engravatado controlando as coisas, e acabamos saturando o mercado. Por volta de 1983, eu havia vendido ou licenciado tudo. Mudei para Paris, e julguei que minha fase de Fashion Designer estivesse encerrada.Quando retornei a Nova York alguns anos depois, vi que minha marca havia perdido a identidade, mas em compensação reparei que as jovens continuavam comprando velhos vestidos, originais desenhados por mim, em Vintage Shops. Decidi reaver a marca que havia vendido e relançá-la. Eu nem sabia como fazer, tinha medo de fracassar, mas o apoio recebido do pessoal da moda como Rose Marie Bravo, na época presidente da Saks, de Karl Lagerfeld, e Tom Ford, me fez criar coragem e refazer meus wrap dress”.
Em 1997 a marca é relançada e é objeto de desejo de quem conhece moda. Se expandiu ainda mais, partindo de sua sede, e da loja conceito em Manhattan, abrindo lojas em setenta países ao redor do mundo. Inclusive no Brasil.
Em 2009, Michelle Obama, no auge do
prestígio, posou num DVF
Wrap Dress estampado para a foto do Cartão de Natal Oficial da Casa Branca,
e caiu no gosto das celebridades do mundo Pop, como Madonna, Gwineth Paltrow , Jennifer Lopez, etc.
E uma grande mostra retrospectiva chamada
"Diane von Fürstenberg: Journey of a Dress" inaugurou o Manezh, um
dos maiores espaços de exposições de Moscou. A mostra, com curadoria de Andre Leon Talley, esteve também em São Paulo,
em 2010, seguindo depois para a China.
Atualmente preside uma Fundação que incentiva o
empreendedorismo das mulheres, a preocupação com a saúde, as artes e a
qualidade de vida. Um exemplo foi o
apoio total ao projeto do High Line em Nova York, com a doação de uma enorme
quantia para transformar o trecho deteriorado da cidade em um aprazível jardim
suspenso.




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